|Resultado| Top Comentarista de Abril/Maio

Oi gente.
Finalmente cheguei com o resultado da promoção Top Comentarista.
Sem querer enrolar, mas já enrolando, quero primeiro agradecer todos que participaram, apesar do caos que foi, por motivos que vocês já sabem. Se pudesse, dava o prêmio pra cada um de vocês.
Mas, como só temos um kit e o sorteio tem que ser justo, aí vai o ganhador, ou melhor, a ganhadora...

Karolayne Nascimento Santos

Parabéns Karol, espero que curta muitos seus livros. Você tem 48 horas para responder o e-mail que te enviei.

Pra quem não ganhou, não fiquem triste, porque logo logo tem mais.
Até a próxima!

|Resenha| O Lado Bom da Vida

 Título Original: The Silver Linings Playbook
 Autor: Matthew Quick
 Editora: Intrínseca
 Nº de Páginas: 255
 Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes da internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. 
Encontre o Livro: Skoob | Submarino | Saraiva

 Publicado no Brasil em 2012 pela editora Intrínseca, o livro conta a história de Pat Peoples, que aos trinta anos acaba de sair de uma clínica psiquiátrica, sem se lembrar ao menos de como foi parar lá. A única coisa que Pat sabe é que agora que saiu, pode finalmente dar um fim ao "tempo separados" que passou sem Nikki, sua esposa.
 Mas as coisas parecem tão estranhas com sua volta. Pra começar, sua família e amigos evitam tocar no nome de Nikki, e nem comentar o que aconteceu com ele antes de sua internação. Mas nada disso importa, pois Pat está determinado a reorganizar sua vida e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.
 A escrita de Matthew Quick é muito gostosa, não me senti enrolada nem entediada em nenhum momento.
 O mais legal é que como o livro é narrado em primeira pessoa, acompanhamos a bagunça que é a cabeça de Pat. Ele não entende nada do que está acontecendo, mas continua fiel (e obcecado) por Nikki, crente de que ela vai voltar. Ele também é viciado em exercícios físicos e tem um misterioso trauma de Kenny G.
 Pat é um daqueles personagens que é impossível não amar. Inocente, apaixonado pela esposa, e mentalmente perturbado (como ele mesmo se define).
 Tiffany é muito intrigante, ela também teve um trauma no passado que a fez ficar abalada mentalmente. Ela é chata, mal educada e estranha, mas quando a conhecemos, vemos que também é um amor. Ele diz que sua vida é um filme e age como se isso fosse verdade.
 Outra coisa que recebe muito destaque no livro é futebol americano. Pat e toda sua família e amigos são obcecados pelo jogo. Algumas coisas eu não entendi, porque não sei nada sobre o esporte, mas o foco mesmo está na torcida, que serve como elo entre Pat e a realidade.
 Resumindo, é um livro leve e divertido, mas que ao mesmo tempo tem seu toque de drama e romance, e que te prende do começo ao fim, querendo saber qual o verdadeiro passado de Pat. Além de tudo isso, ainda temos personagens apaixonantes, que fazem de O Lado Bom da Vida a escolha certa para próxima leitura.

 O sucesso do livro foi tanto que ele até ganhou sua versão no cinema, tendo como personagens principais os atores Bradley Cooper (lindo) e Jennifer Lawrence (de Jogos Vorazes). Mas como ainda não assisti, não posso falar pra vocês o que achei.

                                ★ ★ ★ ★ 

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|Resenha| Azul da Cor do Mar

Autora: Marina Carvalho
Editora: Novo Conceito (Selo Novas Páginas)
Páginas: 335
ACASO, DESTINO ou LOUCURA? No caso de Rafaela, Pode ser tudo isso junto. Para alguém como ela, nada é impossível. Rafaela sonha desde a adolescência com o garoto que viu uma vez, perto do mar, carregando uma mochila xadrez... A idéia fixa não a impediu, porém, de ser uma menina alegre e muito decidida. Ela quer ser jornalista, e seu sonho está se concretizando: Rafaela Vilas Boas (um nome tão imponente para alguém tão desajeitado) conseguiu um estágio no melhor jornal de Minas Gerais. Mas, como estamos falando de Rafa, alguma coisa tinha que dar errado. O jornal é mesmo incrível, mas seu colega de trabalho, Bernardo, não é a pessoa mais simpática do Mundo. Em meio a reportagens arriscadas – e alguns tropeços -, Bernardo acaba percebendo, contra a sua vontade, que Rafaela leva jeito para a coisa... E que eles formam uma dupla de tirar o fôlego. Mas e a mochila? E o garoto, o envelope, as cartas? Um dia a estabanada Rafaela vai ter que se libertar dessa obsessão. 

Encontre o livro: Skoob | Submarino | Saraiva

 Assim que descobri que ia passar o feriado na praia, sabia qual seria minha escolha perfeita para me acompanhar na viagem. E não me arrependi nenhum pouco.
 Apesar de a praia em si aparecer muito pouco, amei viajar com um belo e delicioso chick lit nacional.

 Em Azul da Cor do Mar, conhecemos Rafaela Vilas Boas (ou Rafa para os íntimos), que está em seu último ano na faculdade de jornalismo. Rafa leva uma vida tranquila, com suas amigas, seus irmãos super protetores e folgados... Mas tem uma parte dela que ninguém conhece, uma parte que é apaixonada por um garoto que ela na verdade nunca conheceu de verdade, mas que ela viu algumas vezes perto da casa de praia de sua avó quando ainda era pequena e que escondia muitos mistérios dentro de uma mochila xadrez.
 Mesmo muitos anos depois, a última vez em que viu o garoto não sai da cabeça de Rafa: o que significam as cartas que ele jogou no mar?
 Acho que nunca vou saber. Minha curiosidade sobre a vida do garoto jamais será satisfeita, porque hoje eu sei, no auge dos meus vinte e um anos, que essa busca é infrutífera. E sempre será. Por isso preciso esquecer.
 Pág.71
 Essa obsessão leva Rafa a escrever para ele praticamente todos os dias, uma forma de mantê-lo por perto.
 É quando ela consegue um estágio no maior e melhor jornal de Minas Gerais que as coisas começam a mudar. Apesar de todo o glamour de estar num lugar tão bom e com colegas tão legais, o que mais a intriga é Bernardo, que supostamente deveria ajudá-la em tudo que precisasse. O problema é que o cara é um mala e parece ter ódio por ela à primeira vista.
 A convivência dos dois não é nada fácil, Rafa até pensa em desistir. Mas quando as aventuras jornalísticas dos dois os obriga a ficar cada vez mais juntos, ela começa a perceber que Bernardo não é o carrasco que aparenta.
 E aí vem o impasse: se render aos encantos de seu colega de trabalho que parece ter múltiplas personalidades, ou continuar em sua busca incansável pelo garoto da mochila?

 Bom, acho que daí já dá pra perceber o rumo da história, e isso foi uma das coisas que mais me incomodaram no livro. Tudo é muito previsível, só de ler a sinopse você já sabe mais ou menos o que vai acontecer, e quando começa a ler, tem certeza. O mistério que a autora tentou colocar falhou exatamente por ela dar indiretas demais para o assunto.
 Sobre os personagens, achei que todos foram muito bem construídos e tiveram sua importância na história. A Rafa é um amor e típica personagem de chick lit, engraçada, desastrada... aliás, desastrada até demais. Tipo, ela caia de duas em duas páginas, e eu acabei achando que isso foi meio forçado pela autora. Chega uma hora que a coisa não é mais engraçada e nem natural, de tão repetitiva.
 O Bernardo também é aquele típico personagem de romance que é casca grossa no começo, por causa de um segredo do seu passado, que na verdade me decepcionou bem quando foi revelado porque não justifica suas atitudes.
 Os dois são bem infantis em algumas partes, não parecem ter a idade que tem, e isso me incomodou um pouco.
 Ok, sei que pelo tanto que reclamei vocês acham que eu odiei o livro, mas acho que essas coisinhas não afetaram tanto minha opinião, já que gostei de verdade da história, e a escrita da Marina é deliciosa. Mal posso esperar para ler Simplesmente Ana.Já estão participando do Top Comentarista Abril/Maio?

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Séries favoritas acabando em 2014


























 Estava nesse último fim de semana dando uma olhada nas novidades do mundo literário e me dei conta de que três das minhas séries favoritas vão acabar agora, no meio do ano. Fiquei desesperada, tanto de ansiedade quanto de medo pelo final delas, e também de tristeza por saber que vão acabar. E foi por isso que resolvi fazer esse post.
 Vamos lá?

A Seleção


  

 A trilogia distópica A Seleção mostra um mundo completamente diferente, em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa. Esse país é divido por castas, e de tempos em tempos, há uma competição que reúne 35 garotas entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe. É a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço.
 No primeiro livro conhecemos America Singer, da casta Cinco, dos artistas, que deve ser a única garota no mundo que não está nenhum pouco ansiosa para a Seleção. Apesar de não ter uma vida fácil, ela não quer abandonar seu namorado secreto Aspen, um Seis.
 Depois de muitas reviravoltas, America acaba dentro da competição e faz vários amigos (e inimigos) e percebe que quer sim essa vida, não só pela riqueza, mas por poder ajudar sua família e fazer justiça às castas inferiores. E claro que mesmo sem querer, ela acaba se apaixonando pelo príncipe Maxon.
 Apesar de ser do gênero distopia, esse não é o foco da história. A parte mais política só aparece um pouco mais no segundo livro e mesmo assim não é o tema principal. O foco mesmo são as decisões que America tem que tomar e o triângulo amoroso que é criado entre Aspen, America e Maxon. É como se fosse um conto de fadas moderno.
 Depois de me apaixonar pela história de A Seleção, mal via a hora de ler  A Elite, mas apesar de ter gostado, confesso que fiquei um pouco decepcionada. Parece que o tempo no palácio deixou America um pouco mimada e egoísta, além de super indecisa. Maxon também deixou um pouco a desejar, já que mesmo sendo o fofo de sempre, também mudou muito.  Já o Aspen, o odiei. Apesar de ficar em dúvida entre os dois em A Seleção, essas dúvidas acabaram, Aspen se mostra infantil, egoísta e descuidado, pondo em risco tanto ele quanto America.
 Apesar de todos esses pontos, eu continuo gostando e apostando no fim da história, mega ansiosa para saber o desfecho. Será que America largará tudo para se tornar princesa ao lado de Maxon?
 O lançamento mundial de A Escolha acontece essa semana, dia 06 de maio.

Estilhaça-Me


  

 Sabe o que é você se apaixonar por uma história a primeira vista? Foi isso que aconteceu com Estilhaça-Me. Assim que vi a capa e li a sinopse já não me aguentava de curiosidade. Senti uma onda enorme de felicidade quando finalmente peguei o livro em mãos, e não me decepcionei. A história é uma distopia e se passa em um mundo caótico onde não há ar puro para respirarmos, comida para comermos, água, animais, tudo está perto do fim.
 No primeiro livro da trilogia conhecemos a adolescente Juliette, que desde que nasceu tem um estranho poder de causar agonia às pessoas apenas pelo toque. Isso leva a garota a ser rejeitada pelos pais e sofrer buylling na escola, sempre sofrendo por ninguém se aproximar dela, sempre a tratando como um monstro.
 Depois de passar 264 dias presa após um assassinato acidental, a vida de Juliette começa a mudar quando ela recebe um inusitado companheiro de quarto, Adam, um bad boy tatuado e com os olhos mais lindos que Juliette já viu. E assim começa uma história de amor, poder e fuga. Mas claro que tudo isso não será nada fácil quando os dois estão sempre na mira do soldado Warner que quer Juliette de qualquer jeito pois é fascinado por seu poder e acredita que juntos, eles podem conquistar o mundo.
 Como disse, só a sinopse já é de prender o leitor e prometer muita ação, e claro que a promessa foi cumprida. Perdi o fôlego em várias cenas. A escrita de Tahereh Mafi é tão intensa que te faz devorar o livro sem querer desgrudar dele. E o final é de te fazer gritar de tanta ansiedade.
 Aí temos Liberta-Me, segundo livro que continua com uma boa dose de ação, romance e tudo de bom, principalmente por conhecermos mais Warner (suspiros involuntários),  eu ADOREI o destaque que a autora deu para ele, para os seus sentimentos, seu passado...  Antes ele era apenas um vilão e ponto, mas ela nos mostra um Warner diferente.
  Quando foi chegando o final, fiquei louca esperando o que poderia acontecer, e claro que a autora nos surpreendeu mais uma vez, como era de se esperar. Agora só nos resta ver que lado vai ganhar essa batalha e como Juliette escolherá usar seus poderes, para o bem ou para o mal.
 O último livro da trilogia (com a capa original!!!), Incendeia-Me tem lançamento marcado para junho no Brasil (quatro meses após o lançamento dos EUA), mas ainda não se sabe o dia.

Os Instrumentos Mortais

  
  

 Confesso que não esperava grandes coisas de Os Instrumentos Mortais, nem tinha grande interesse em começar a ler a série. Isso só mudou quando ganhei os três primeiros livros de uma amiga linda (obrigada mais uma vez, Sil) e agora estou aqui, morrendo de curiosidade.
 A saga se desenvolve em volta de Clary, que em um dia é apenas uma adolescente comum, saindo com os amigos e no outro, descobre que toda sua vida é uma mentira, e que nada no mundo que ela conhece é realmente da maneira que aparenta. Há um mundo paralelo ao nosso que apenas as pessoas com a Visão podem ver. E esse mundo é povoado por sereias, vampiros, lobisomens, demônios e nephilims. Como se isso não bastasse, do nada ela perde todas as pessoas que ama, pois sua mãe e seu padrasto desaparecem e quando ela tenta voltar para casa, é atacada por um demônio. É com a ajuda de alguns novos amigos que ela vai descobrir mais sobre esse novo mundo, sua verdadeira descendência, seus poderes e como fazer para trazer sua mãe de volta.
 Um desses amigos é Jace, o nephilim bad-boy que parece estar disposto a fazer qualquer coisa para irritá-la mas que também a protege de tudo e todos. Mas o romance deles não é tão simples. Clary e Jace precisam lutar contra o amor que sentem por vários motivos. Afinal, há coisas mais importantes do que um romance adolescente. Talvez o fato de uma batalha sangrenta estar acontecendo no Submundo ajude. Ou outras coisinhas mais (lê-se spoilers).
 Bom, basicamente é isso, se for falar um pouquinho de cada um dos cinco livros da série que já li, o texto não só vai ficar enorme como vou contar vários spoilers.
 A escrita de Cassandra Clare é maravilhosa, daquela que te prende e te faz passar várias páginas sem nem perceber, com muita suspense, muitos mistérios, mas também muita comédia e muito romance. Outra coisa muito legal é a construção dos personagens, que crescem de livro pra livro, diante dos nossos olhos. A autora teve o cuidado de deixar eles crescerem junto com os leitores. E quando achamos que não tem mais onde enfiar história, ela aparece com, novos mistérios, novos personagens apaixonantes, que só nos fazem amar ainda mais a história.
 Acho que meu favorito até agora foi Cidade das Almas Perdidas, porque é a prova de toda essa evolução que falei pra vocês, e também tem personagens novos maravilhosos e muito mais suspense e romance, além do final do livro é incrível. Você termina a última frase tipo: "Não acredito nisso!". É galera, o último livro da série promete!
 Cidade do Fogo Celestial tem lançamento marcado para dia 27 de maio nos Estados Unidos e chega nas livrarias brasileiras em junho!

 É minha gente, esse meio de ano não vai ser nada fácil, afinal tem três histórias muito legais acabando. Hora de preparar os corações e torcer pra que os finais sejam melhores do que esperamos.